Um dos mais importantes jornais da Suíça, o "Neue Zürcher Zeitung", afirmou ontem em seu site -em notícia publicada por volta das 21h30 locais- que a polícia trabalha com a hipótese de que a brasileira possa ter se automutilado. Segundo o jornal, as circunstâncias em que a agressão ocorreu ainda não estão claras.
A jovem foi interrogada e uma perícia realizada na estação onde o caso ocorreu. Ainda de acordo com a publicação, imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas.
Em comunicado distribuído ontem, a polícia suíça afirmou que "as circunstâncias exatas do ataque" à advogada brasileira "não são claras" e que investiga "em todas as direções".
Leia a seguir a íntegra da nota da polícia de Zurique:
"Na noite da segunda-feira, 9 de fevereiro de
No local, os policiais encontraram uma mulher brasileira, de 26 anos, que apresentava ferimentos por cortes superficiais. Em diferentes partes do corpo era possível identificar cortes em formato de letras, entre outros. A mulher afirmou que havia sido atacada por três homens desconhecidos, que a teriam maltratado com pisadas e a ferido com uma faca. Em seguida, ela disse que estava grávida e que, após o ataque, havia sofrido um aborto num banheiro da estação. O Serviço de Proteção e Salvamento de Zurique levou a mulher para um hospital para mais esclarecimentos.
No local do crime foi feita uma detalhada perícia. Por ora, não é possível dar esclarecimentos médicos. As circunstâncias exatas do ataque não são claras. A polícia de Zurique está investigando em todas as direções. Pede-se que as pessoas que tenham visto algo suspeito pouco depois das 19h30, no número 447 da rua Dübendorf, próximo à saída de emergência da estação, entrem em contato com a polícia no telefone 0-444-117-117. Por motivo de proteção pessoal e estratégia da investigação, não é possível no momento dar mais informações. Assim que houver outras descobertas vamos nos voltar de novo à imprensa."
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