quarta-feira, 11 de março de 2009

Frases famosas

Tchê, agora é sério. Na semana passada o Coeio falou de algumas expressões, como surgiram e como mudaram com o passar do tempo. Achei muito interessante a matéria. E pesquisei algumas delas (no livro pelos píncaros de Santa Rosa), livro ainda impresso em pergaminho:

A expressão “Antes tarde do que nunca”, é fonada erradamente. O certo é HEINZ TARDE DO QUE NUNCA. Surgiu dessa forma: o tempo passava e nunca convidavam o Heintz Lorentz pra dirigir o Musicanto. Depois de muito, muito tempo, foi escolhido presidente. E ele comentou: Heinz tarde do que nunca. Aí com o tempo se adaptou p/ antes tarde do que nunca.

A expressão “escreveu não leu, pau comeu”. Tbém foi deturpada: o certo é: ESCREVEU NO LÉO, PÃO COMEU. A explicação: há muitos anos atrás, ali, onde fica a padaria do Gruber, havia a única padaria da cidade, do Léo (isso remonta o ano de 38). Como tinha muito movimento, o freguesia tinha que encomendar antes, ou ficava sem pão. Aí davam o nome pro Léo e o pão ficava reservado. Por isso a expressão escrever no Léo, pão comeu..

A expressão “onde se ganha o pão não se come a carne”, também atualmente é dita errada. E tem uma explicação bastante lógica: Na década de 50, na rua Buenos Aires, onde hoje tá situado o prédio do Fitz (onde o Severo mora), veio um alemão de Santo Cristo e também colocou uma padaria. Esse alemão tinha uma secretária muito linda e gostosa, seu nome era Carmem. Como tinha medo que seus funcionários pegassem ela, ele deu a seguinte ordem: “ONDE SE GANHA O BOM, NÃO SE GOME A CARMEM...”. E aí a expressão c/ o tempo mudou para carne...


A expressão “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. O correto é assim: ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TEM TOBATA ATÉ QUE FURA. A explicação: Aqui no Lajeado Figueira, onde me criei, tinha um vizinho nosso que fez uma horta nova. Corria uma valeta em cima duns cascalho brabo e eles tinham um tratorzinho tobata e se a terra era pedregosa, era só meter o tobata que furava tudo. Daí a expressão.

A expressão “Tá chovendo canivete”, a origem da frase é essa: TÁ CHOVENDO CÁ NA IVETE. Explicação: na década de 60, um morador de Bela União foi visitar sua namorada que morava lá embaixo no Lajeado Assombrado. Seu nome era Ivete. Como chovia muito, ele não pode voltar para casa; então mandou um bilhete pelo leiteiro (que tinha uma picape jipe e puxava leite pro Laticínios Maya, do vô do Schimo) para deixar em sua casa, no qual dizia: Não vou voltar. TÁ CHOVENDO CÁ NA IVETE.

E tem ainda a expressão ‘Mais vale um passarinho na mão, do que dois voando”. Essa se mantém inalterada e o significado é o mesmo até hoje. Conta a história que na década de 60, aqui na esquina, na frente da praça das cagada de pomba, tinha um alemãozinho escondido no banheiro, detonando uma “Maria canhota”. Seu pai o interpelou: Que tá fazendo, guri? “Paie, mais vale um passarinho na mão, do que dois voando...”

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